04 setembro 2009

Dúvida

O que fazer quando alguém não nos é indiferente?
Nos inunda de alegria de viver,
Nos desafia no fundo do nosso ser.

O que fazer?
Quando somos de mundos tão distintos,
Quando vivemos realidades tão distantes.

Tu voas, eu caminho.
Tu ris, eu sorrio.
Tu brilhas, eu ... existo.

27 julho 2009

O que fazer?


Quando somos parte de um puzzle que encaixa na perfeição, mas não combina.

29 junho 2009

Vazio

Este baú anda vazio de inspiração.
Está como o dia de hoje, cinzento, confuso e difuso.

Melhores dias virão.

19 maio 2009

... e não corras

20 abril 2009

Danças

Dois corpos semi-nus
Dançaram e entrelaçaram-se
A dança da vida, a dança da atracção

Na leveza da água
Fundindo-os num só
Abrançando os dois corpos em união

As curvas do teu corpo
A provocação no teu olhar
O sorriso de prazer
A chama da emoção

A eminência do perigo
O calor do desejo
O sabor do fruto proibido
A essência do teu beijo

A paixão que nos une e nos separa
Num jogo de silêncios

09 abril 2009

"I told you so"

Mas não me ouviste.

Reviravoltas

O destino (ou como lhe queiram chamar) é mesmo muito engraçado.
Tem caprichos de menina mimada.
Quando menos esperamos vai dar ao exacto sitio onde lutámos tanto para alcançar.
Assim, do nada.
Do nada não. Algo fizemos para que ele viesse ao nosso encontro. Apenas não o faz quando nõs queremos, mas sim quando quer (ou quando é suposto?)

As Reviravoltas do Destino.

Tema sobre o qual nunca pensei vir a escrever.

(mais um dos seus caprichos)

03 março 2009

Flutuações

Altos e baixos todos temos. Mas cada vez mais me custa perceber como podemos ser um dia um(a) Deus(a) num pedestal e noutro invisíveis, "esquecíveis".
E andar neste carrocel dias, meses e anos a fio.

12 fevereiro 2009

Hoje

Hoje queria
Mergulhar no teu mundo
Partilhá-lo contigo
Respirar fundo
Cheirar a maresia

Hoje queria
Ver o teu sorriso
Partilhá-lo contigo
Cheirar as folhas que piso
Ter a tua companhia

08 fevereiro 2009


quero
fechar
os
olhos
e
dormir...

19 janeiro 2009

Desabrochar

Uma espécie de flor
Que vi desabrochar
Desejei-te com fervor
Tive a sorte de te amar

De ar desajeitado,
Tímido e inexperiente
Coração acelerado
Sorriso intermitente

Tremendo te senti
Ingénuo corpo o teu
No teu cheiro me perdi
O teu sonho foi meu

De olhar maduro,
Forte e confiante
Me encostaste ao muro
Me amaste de rompante

Teu cabelo entre os dedos
Tua boca a sussurrar
Fogem todos os medos
Mergulhei no teu mar

13 janeiro 2009

Imaginem


Ontem vi uma das imagens (ao vivo) mais bonitas da lua. Tinha máquina comigo mas não tinha capacidade para captar a essência daquela imagem.
Assim,
Fechem os olhos e imaginem...
A lua branca, envergonhada, escondida atrás de farripas negras de nuvens que, com o brilho da lua perderam o seu.

09 janeiro 2009

Poder

Porque é que há pessoas que têm medo?
Porque sofrem em silêncio e cada vez mais se isolam?
Porque colocam uma máscara para se defender?

Porque é que há pessoas que olham de cima?
Porque se julgam num pedestal acima dos outros?
Porque têm necessidade de mostrar o seu poder?
Porque humilham os outros sem olhar a nada?

Porque há pessoas que deixam pisar?
Porque calam a sua dor, a sua angústia?
Porque desculpam o indesculpável?

Porque há pessoas gritam, agridem, magoam?
Porque infligem aos outros a dor que sentem?
Porque despejam a sua mágoa no rio de outrém?
Porque se sentem... vazios?

Pessoas que riem, mas choram.
Pessoas que tentam, mas não conseguem.
Pessoas que são felizes, mas infelizes.
Pessoas... com poder?

25 dezembro 2008

Feliz Natal


O dia depois da véspera de Natal, para o Pai Natal.
Boas Festas!

22 dezembro 2008

The perfect foto


O título era suposto ser "Um dia de..." seguido de uma foto de um cão. Mas ao procurar encontrei esta que espelha na perfeição o meu dia de hoje: "Dia de cão + frio de rachar!"

15 dezembro 2008

Espírito Natalício

Pois ora então que estamos no Natal.
A época das *dades: Felicidade, Fraternidade, Amizade. Todos andamos embebidos neste espírito.
Isto é, alguns andam, outros só até lhes pisarem os calos.
Pois que de sorriso para cá, sorriso para lá se alguém houver que pise o risco, lá se vão as *dades. E sai de dentro delas o sentimento contido da frustração, amargura e desepero em que realmente vivem. É triste.
Mas é Natal e muitos outros contagiam-se mesmo pelo misticismo que paira no ar e deixam-se levar na sua corrente quente. Mais simpatia, mais compreensão, mais alegria. E não só para si próprios, ostentam-na no rosto mas espalham-na à sua volta. Esses sim, estão felizes.

Mas será que não andam apenas temporariamente cegos-surdos-e-mudos à realidade que os rodeia? E não será essa felicidade efémera tão boa e tão necessária?

Quereremos ser felizes e ingénuos? Ou menos felizes e realistas?

23 novembro 2008

O primeiro dia

Pisaste o palco, sentindo-lhe a emoção
Passaste os dedos pela guitarra, abriste o coração
Olhaste em volta, imaginando a melodia
Sorriste, pensando "É este o primeiro dia"

Discreto surgiu, de fato engomado
Camisa branca e ar envergonhado
Sentou-se e embalou-nos de sons
Profundos, ricos, quentes... bons
Despediu-se
A cortina abriu
O espectáculo começara
Como nunca se viu

De mansinho a voz do(s) Campos
Nos conquistou
Devagarinho nos aqueceu de encantos
Nos maravilhou
De rompante, surgem os gritos
Nos despertaram
De alegra, energia, companhia
Nos alagaram
Com brandura, calor e esplendor
Nos cativou
Com bons sentimentos, ritmos e vibrações
Nos abraçou
Com singeleza, timidez e embaraço
Nos conquistou
Com garra, sentimento e brilho
Nos encantou

Os aplausos ecoaram... eis que voltaram
E, tal coelho tirado da cartola
Disse: "Esta é para vos ficar na memória"
E a voz soltou-se, leve e cintilante
Doce, terna e deslumbrante
Contando uma vida plena de glória
Que saudade deixa dos tempos de escola
No final... a dançar nos contagiaram

Foi este o primeiro dia.
Do palco saiste
Transbordando de alegria
E Feliz te sentiste

22 novembro 2008

Cantarolando

Mandela, Mandela, Mandela, Mandela
Mandela, Mandela, Mandeeeela

Obama, Obama, Obama, Obama
Obama, Obama, Obaaaama

21 novembro 2008

A Foto

18 novembro 2008

Um cheirinho

Vemos?

"Roubado" de Canal da Mancha

30 outubro 2008

Vida cruel

Uma nova vida que nasce
Uma nova vida que cresce
Uma felicidade que não se mede
Uma enorme vontade de viver

O medo, a desorientação
O futuro incerto ensombra
Mas o sol brilha no coração
E ilumina, e os afasta
A alegria transborda dos olhos
O sorriso mora nos lábios
O primeiro movimento
No ventre se sente - é verdade

A verdade que cai como uma bomba
E como uma bomba a alegria se desvanece
E num segundo tudo desaparece

O mundo esmaga tudo
Os castelos de areia voam
E fica apenas e só
O vazio

22 outubro 2008

Tentação

Lá do alto os meus olhos bailam
Acompanham os movimentos do teu corpo
Acompanham cada passo, cada expressão
Lá do alto a minha boca sorri

Lá do alto os meus olhos procuram
Chamam pelos teus, numa busca incessante
Chamam e anseiam pelo brilho do ter sorriso
Lá do alto o meu peito deseja

Lá do alto os meus olhos percorrem-te
Lutam para não te perder, para não te abandonar
Lutam contra a vontade de beber, de te tocar
Lá do alto o meu corpo pede

Lá do alto desço à terra
Controlo o ímpeto de te beijar
Controlo a loucura de te amar
Lá do alto domino a tentação

21 outubro 2008

Post 100

100
É um número redondo
É um marco. Será?
Foi por acaso que vi que o tinha atingido.
Ao 100.

Tantas palavras
Soltas
Juntas
Espelhando sentimentos, emoções.

100
Cem
Sem
Com

Convosco

Há dias VI

Há dias em que o azul do céu se dilui com a cinza das nuvens
Como hoje
Há dias em que os ponteiros do relógio parecem não andar
Como hoje
Há dias em que a sombra do tédio paira sobre a nossa cabeça
Como hoje
Há dias em que nos sentimos assim, sem saber porquê
Como hoje

05 setembro 2008

Quando a inspiração falta

"Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer."
(Molière, dramaturgo francês)

23 julho 2008

Adeus



É dificil dizer adeus a quem nos acompanhou, apoiou e defendeu durante parte da nossa vida. A vida muda e há novos desafios a enfrentar.

Boa sorte na tua nova aventura.

Até sempre.

04 julho 2008

O ciclo da vida

Recordo quando me pegavas ao colo
Em que me levavas até ao céu numa corrente de cores
Recordo quando me passeavas no jardim
Em que me empurravas o baloiço até quase voar

Recordo quando às escola me acompanhavas
Em que me esperavas à saída, com um sorriso nos lábios
Recordo as férias no campo e na praia
Em que me divertias com as tuas brincadeiras

Hoje vejo o reverso da medalha
Sinto-te criança indefesa
Vejo-te embirrar como eu embirrava
Os teus filhos tratarem-te qual pais
A curva da vida está a descer
O círculo está a fechar-se sobre ti

Aproveita
Vive
Até ao último minuto
E sorri sempre

27 junho 2008

Há dias V

Há dias...
Em que não há nada para dizer

20 junho 2008

Há dias IV

Há dias que deviamos manter a boca calada.
Só falamos, falamos e cada vez nos enterramos mais e mais.
Quando queremos concertar o que fizemos de mal, pior ainda fazemos.
Porque não sabemos quando guardar os pensamentos para nós?
Num baú...

11 junho 2008

O meu mundo

Naquele dia
O mundo parou
Naquele segundo
Tudo cessou

Devagar me vieste roubar
O pensamento
Por ti me deixei levar
No momento

Em ti me perco
Não me reconheço
No vicio de ti
Desapareço

Um dia sem te falar
O vazio
Um dia sem te olhar
O inferno

Neste dia
Recordo com saudade
Neste instante
Me sinto metade

05 junho 2008

Reflexão

Já alguma vez deram por vocês felizes, a sorrir, com uma boa disposição pouco característica e não terem reparado nisso?
É preciso alguém dizer-vos "Estás muito contente hoje! O que te aconteceu?" para voltarem à terra e pensarem "Realmente..."
É um estado de embriaguez emocional, em que tudo parece correr bem, e um sorriso estúpido (?) se cola à nossa cara. Um brilho roubado de uma estrela encontra nos nossos olhos a sua nova morada. Todos os sentidos despertam e partilhamos boa energia com todos os que se cruzam no nosso caminho.
Pode até ser uma pequena coisa que nos transporta para este mundo, mas toca-nos, entrenha-se-nos, consome-nos, liberta-nos.
Já alguma vez o sentiram?

30 maio 2008

Dois Mundos

Entre dois mundos me sinto
Um calmo e sereno,
De nuvens desfeitas num por-do-sol
Outro intenso e excitante,
De chamas desfeitas num doce aroma.

Entre dois mundos me divido
Um fresco e leve,
De espuma desfeita em areia
Outro quente e envolvente,
De terra desfeita em lava.

Se o tempo parasse
E eu te abraçasse
Subia ao céu
Descia ao inferno
Numa roda viva de sentimentos
Onde me afogo em ondas de emoção

15 maio 2008

Madrugada

Ponteada de estrelas começou
Até clarear
Tímida se mostrou
Até despontar

Ainda sinto o teu calor
Colado à minha face
Ainda vejo o teu rubor
Se os meus olhos fechasse

Assim nos partilhámos
Numa madrugada que sonhei nunca acabar
Assim nos abraçámos
Nas ondas, na espuma daquele nosso mar

Na memória ficou o momento
Tão doce, tão inocente, tão especial
Partiste com um lamento
Deixaste um sabor a sal

A lua
As estrelas
O mar
O sal
A areia
Tu
e
Eu